domingo, 20 de janeiro de 2008
A SENTENÇA DIVINA
Ia em meio o ciclo evolutivo da Terceira Raça12, cujo
núcleo mais importante e numeroso se situava na Lemúria,
quando, nas esferas espirituais, foi considerada a situação da
Terra e resolvida a imigração para ela de populações de outros
orbes mais adiantados, para que o homem planetário pudesse
receber um poderoso estímulo e uma ajuda direta na sua árdua
luta pela conquista da própria espiritualidade.
A escolha, como já dissemos, recaiu nos habitantes
da Capela.
Eis como Emmanuel, o espírito de superior hierarquia,
tão estreitamente vinculado, agora, ao movimento espiritual
da Pátria do Evangelho, inicia a narrativa desse impressionante
acontecimento:
"Há muitos milênios, um dos orbes do Cocheiro, que
guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a
culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos...
Alguns milhões de espíritos rebeldes lá existiam, no
caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das
penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e de
virtudes..."13
***
12 Esses ciclos são muito longos no tempo, pois incluem a evolução
milenar
de todas as respectivas sub-raças
13 A Caminho da Luz, cap. 111. (Nota da Editora)
E, após outras considerações, acrescenta:
- "As Grandes Comunidades Espirituais, diretoras do
Cosmo, deliberaram, então, localizar aquelas entidades
pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua."
Dá-nos, pois, assim, Emmanuel, com estas revelações
de tão singular natureza, as premissas preciosas de
conhecimentos espirituais transcendentes, relativos à vida
planetária - conhecimentos estes já de alguma forma
focalizados pelo Codificador 14 - que abrem perspectivas
novas e muito dilatadas à compreensão de acontecimentos
históricos que, de outra forma - como, aliás, com muitos
outros tem sucedido - permaneceriam na obscuridade ou, na
melhor das hipóteses, não passariam de lendas.
Aliás, essa permuta de populações entre orbes afins de
um mesmo sistema sideral, e mesmo de sistemas diferentes,
ocorre periodicamente, sucedendo sempre a expurgos de
caráter seletivo, como também é fenômeno que se enquadra
nas leis gerais da justiça e da sabedoria divinas, porque vem
permitir reajustamentos oportunos, retomadas de equilíbrio,
harmonia e continuidade de avanços evolutivos para as
comunidades de espíritos habitantes dos diferentes mundos.
Por outro lado, é a misericórdia divina que se manifesta,
possibilitando a reciprocidade do auxílio, a permuta de ajuda e
de conforto, o exercício, enfim, da fraternidade para todos os
seres da criação.
Os escolhidos, neste caso, foram os habitantes da Capela
que, como já foi dito, deviam dali ser expurgados por terem se
tornado incompatíveis com os altos padrões de vida moral já
atingidos pela evoluída humanidade daquele orbe.
***
14 A Gênese, Allan Kardec, cap. XI.
Resolvida, pois, a transferência, os milhares de espíritos
atingidos pela irrecorrível decisão foram notificados do seu
novo destino e da necessidade de sua reencarnação em planeta
inferior.
Reunidos no plano etéreo daquele orbe, foram postos na
presença do Divino Mestre para receberem o estímulo da
Esperança e a palavra da Promessa, que lhes serviriam de
consolação e de amparo nas trevas dos sofrimentos físicos e
morais, que lhes estavam reservados por séculos.
Grandioso e comovedor foi, então, o espetáculo daquelas
turbas de condenados, que colhiam os frutos dolorosos de seus
desvarios, segundo a lei imutável da eterna justiça.
Eis como Emmanuel, no seu estilo severo e eloqüente,
descreve a cena:
- "Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de
amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes.
Com a sua palavra sábia e compassiva exortou aquelas
almas desventuradas à edificação da consciência pelo
cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no
esforço regenerador de si mesmas.
Mostrou-lhes os campos de lutas que se desdobravam na
Terra, envolvendo-as no halo bendito de sua misericórdia e de
sua caridade sem limites.
Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes
sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua
colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir.
Aqueles seres desolados e aflitos, que deixavam atrás de
si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações
empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face
obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite
dos milênios da saudade e da amargura, reencarnar-se-iam no seio
das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido
nos firmamentos distantes.
Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas
trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na
sua imensa misericórdia."
E assim a decisão irrevogável se cumpriu e os exilados,
fechados seus olhos para os esplendores da vida feliz no seu
mundo, foram arrojados na queda tormentosa, para de novo
somente abri-los nas sombras escuras, de sofrimento e de
morte, do novo "hábitat" planetário.
Foram as coortes de Lúcifer que, avassaladas pelo
orgulho e pela maldade, se precipitaram dos céus à terra, que
daí por diante passou a ser-lhes a morada purgatorial por tempo
indefinido.
E após a queda, conduzidos por entidades amorosas,
auxiliares do Divino Pastor, foram os degredados reunidos no
etéreo terrestre e agasalhados em uma colônia espiritual, acima
da crosta, onde, durante algum tempo, permaneceriam em
trabalhos de preparação e de adaptação para a futura vida a
iniciar-se no novo ambiente planetário.15
núcleo mais importante e numeroso se situava na Lemúria,
quando, nas esferas espirituais, foi considerada a situação da
Terra e resolvida a imigração para ela de populações de outros
orbes mais adiantados, para que o homem planetário pudesse
receber um poderoso estímulo e uma ajuda direta na sua árdua
luta pela conquista da própria espiritualidade.
A escolha, como já dissemos, recaiu nos habitantes
da Capela.
Eis como Emmanuel, o espírito de superior hierarquia,
tão estreitamente vinculado, agora, ao movimento espiritual
da Pátria do Evangelho, inicia a narrativa desse impressionante
acontecimento:
"Há muitos milênios, um dos orbes do Cocheiro, que
guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a
culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos...
Alguns milhões de espíritos rebeldes lá existiam, no
caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das
penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e de
virtudes..."13
***
12 Esses ciclos são muito longos no tempo, pois incluem a evolução
milenar
de todas as respectivas sub-raças
13 A Caminho da Luz, cap. 111. (Nota da Editora)
E, após outras considerações, acrescenta:
- "As Grandes Comunidades Espirituais, diretoras do
Cosmo, deliberaram, então, localizar aquelas entidades
pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua."
Dá-nos, pois, assim, Emmanuel, com estas revelações
de tão singular natureza, as premissas preciosas de
conhecimentos espirituais transcendentes, relativos à vida
planetária - conhecimentos estes já de alguma forma
focalizados pelo Codificador 14 - que abrem perspectivas
novas e muito dilatadas à compreensão de acontecimentos
históricos que, de outra forma - como, aliás, com muitos
outros tem sucedido - permaneceriam na obscuridade ou, na
melhor das hipóteses, não passariam de lendas.
Aliás, essa permuta de populações entre orbes afins de
um mesmo sistema sideral, e mesmo de sistemas diferentes,
ocorre periodicamente, sucedendo sempre a expurgos de
caráter seletivo, como também é fenômeno que se enquadra
nas leis gerais da justiça e da sabedoria divinas, porque vem
permitir reajustamentos oportunos, retomadas de equilíbrio,
harmonia e continuidade de avanços evolutivos para as
comunidades de espíritos habitantes dos diferentes mundos.
Por outro lado, é a misericórdia divina que se manifesta,
possibilitando a reciprocidade do auxílio, a permuta de ajuda e
de conforto, o exercício, enfim, da fraternidade para todos os
seres da criação.
Os escolhidos, neste caso, foram os habitantes da Capela
que, como já foi dito, deviam dali ser expurgados por terem se
tornado incompatíveis com os altos padrões de vida moral já
atingidos pela evoluída humanidade daquele orbe.
***
14 A Gênese, Allan Kardec, cap. XI.
Resolvida, pois, a transferência, os milhares de espíritos
atingidos pela irrecorrível decisão foram notificados do seu
novo destino e da necessidade de sua reencarnação em planeta
inferior.
Reunidos no plano etéreo daquele orbe, foram postos na
presença do Divino Mestre para receberem o estímulo da
Esperança e a palavra da Promessa, que lhes serviriam de
consolação e de amparo nas trevas dos sofrimentos físicos e
morais, que lhes estavam reservados por séculos.
Grandioso e comovedor foi, então, o espetáculo daquelas
turbas de condenados, que colhiam os frutos dolorosos de seus
desvarios, segundo a lei imutável da eterna justiça.
Eis como Emmanuel, no seu estilo severo e eloqüente,
descreve a cena:
- "Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de
amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes.
Com a sua palavra sábia e compassiva exortou aquelas
almas desventuradas à edificação da consciência pelo
cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no
esforço regenerador de si mesmas.
Mostrou-lhes os campos de lutas que se desdobravam na
Terra, envolvendo-as no halo bendito de sua misericórdia e de
sua caridade sem limites.
Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes
sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua
colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir.
Aqueles seres desolados e aflitos, que deixavam atrás de
si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações
empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face
obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite
dos milênios da saudade e da amargura, reencarnar-se-iam no seio
das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido
nos firmamentos distantes.
Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas
trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na
sua imensa misericórdia."
E assim a decisão irrevogável se cumpriu e os exilados,
fechados seus olhos para os esplendores da vida feliz no seu
mundo, foram arrojados na queda tormentosa, para de novo
somente abri-los nas sombras escuras, de sofrimento e de
morte, do novo "hábitat" planetário.
Foram as coortes de Lúcifer que, avassaladas pelo
orgulho e pela maldade, se precipitaram dos céus à terra, que
daí por diante passou a ser-lhes a morada purgatorial por tempo
indefinido.
E após a queda, conduzidos por entidades amorosas,
auxiliares do Divino Pastor, foram os degredados reunidos no
etéreo terrestre e agasalhados em uma colônia espiritual, acima
da crosta, onde, durante algum tempo, permaneceriam em
trabalhos de preparação e de adaptação para a futura vida a
iniciar-se no novo ambiente planetário.15
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2 comentários:
Sugiro a leitua atenta do que publiquei no blog:
http://literatura-espirita.blogspot.com/2008/02/onde-esto-os-planetas-de-capella.html
Será de enorme utilidade a toda a comunidade espírita: são apresentados argumentos centrados em Kardec (principalmente nas instruções do Espírito Erasto) e nas modernas descobertas científicas.
Onde serão consideradas as contra-argumentações solidamente referenciadas em Kardec e na Ciência, sem que se apresente qualquer contradição com ambas.
Ouçam Anjos da Capela...
No YouTube tem 2 músicas ...
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